Como vivenciar o luto

O luto sempre existiu, mas agora está diariamente presente em nossas vidas devido à pandemia. Ao acompanhar os telejornais ou mesmo em nossas redes sociais, nos deparamos a todo momento com a partida, a morte. O Pós-encontro do ECC – Encontro de Casais com Cristo – trouxe esse tema difícil e doloroso para debate online, com a psicóloga Laís Bandeira Briski. A Live foi interativa e está disponível no facebook da Paróquia São Braz.
Segundo Laís, o cérebro humano não sabe lidar com esse assunto repetidamente, pois gera medo, pânico. Mas vivemos tempos difíceis e essa é nossa realidade. Contudo, a verdade é que não estamos preparados para perder.
Existem dois tipos de perda; quando perdemos algo (emprego, relacionamento) ou quando perdemos alguém. A perda do emprego pode ser revertida, mas quando perdemos um ente querido, não há nada que possamos fazer. É delicado e doloroso, então devemos nos permitir viver esse luto. “A gente só sofre a perda de alguém que foi importante pra nós. Se a gente sofre, é porque viveu algo que valeu a pena”, disse Laís. 
A psicóloga apresentou o trecho bíblico Jo 11, 35 que trata da morte de Lázaro e diz: “Jesus pôs-se a chorar”. Que exemplo isso traz? Que faz parte do humano o choro, a dor, viver o luto. E ele possui as seguintes fases: negação, raiva, tristeza, barganha e aceitação. Laís explicou que não existe uma ordem ao se viver estas fases. Ela destacou ainda que a espiritualidade ajuda na vivência do luto, pois segundo pesquisas, pessoas espiritualizadas enfrentam melhor a perda por compreender a partida e se sentem amparadas por algo maior.
Como mensagem final, Laís lembrou que para enfrentar, ressignificar o luto é importante passar por ele. É mais difícil quando tentamos abafar e não sentir. “Se permita viver a dor. Que a gente possa unir forças, sem vergonha, e buscar ajuda profissional quando necessário”, concluiu.
O ECC agradece a todos que participaram da Live deixando seus comentários, perguntas. De modo especial, agradece também a Laís por ajudar neste processo delicado vivido por tantas famílias.
Precisa de ajuda profissional? Entre em contato com a Laís pelas redes sociais @psicologalaisbandeirabriski
Por Graciele Muraro | Pascom | Paróquia São Braz

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