Semana Santa: louvor, esperança, sofrimento e alegria da ressurreição do cordeiro imolado Jesus Cristo

Iniciamos a Semana Santa com o Domingo de Ramos que nos remete a entrada triunfante de Jesus em Jerusalém, onde o povo o clama “hosana o mais alto dos Céus”. Logo na quinta-feira dois momentos fortes da igreja a Instituição da Eucaristia, do Sacerdócio e o Lava-Pés. Também na Catedral Basílica é celebrada a Missa dos Santos Óleos que são levados pelos padres de cada paróquia para poder administrar os sacramentos Batismo, Crisma, Ordem e Unção dos Enfermos.
A Instituição da Eucaristia é um momento de reunião, traição e despedida de nosso Jesus que parte para a morte para redenção dos nossos pecados e em obediência a Deus.
Mas antes de ir ao sacrifício Ele quer nos deixar uma grande lição de amor. Deveríamos imita-lo servindo o irmão e não esperar ser servido, coisa que hoje estamos sempre esperando. Esse exemplo é para todos nós, mas principalmente aos presbíteros a quem Ele confia para dar continuidade a sua missão aqui na terra. Os sacerdotes recebem a graça de poder ajudar e amenizar o sofrimento do povo de Deus e dar esperança no caminho da salvação. O Presbítero recebe o dom e o dever de reunir a sua comunidade e deixá-la confiante de chegar um dia a vida eterna. Ai daquele que deixar se perder uma das minhas ovelhas. “Eu sou o bom pastor, o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas” (João 10, 11). 
Adiante tivemos a Sexta-Feira Santa, celebração da condenação e morte de nosso Senhor Jesus Cristo. Não é Missa e sim uma celebração onde as leituras remetem à Jesus no caminho do calvário, condenado e morto sem nunca ter pecado e nunca ter feito algo de errado.  
Mas o servo sofredor não se importa com o sofrimento, com a dor, porque Ele sabe que a vontade do Pai é a de salvar todos do pecado. Sofre calado e em nenhum momento Ele demonstra revolta, raiva, ódio, somente obediência a Deus Pai.
Jesus não veio ao mundo para sofrer, morrer e ser crucificado numa cruz, uma das mais infames mortes que só era dada aos piores assassinos da época. Jesus veio para nos mostrar o caminho da salvação, mas nós não entendemos o seu ensinamento e por esse motivo o matamos e hoje ainda continuamos o crucificando. Fiquemos certos de que somos responsáveis por cada uma das chicotadas no corpo de Jesus, também temos parte quando não obedecemos aos seus ensinamentos que são os mandamentos da lei de Deus.
No Sábado de Aleluia celebramos a Missa da Luz de Cristo, vitória de Jesus. Quando acendemos o Círio Pascal, que representa o Cristo ressuscitado, o Deus vivo entre nós, o padre entrando na igreja repete três vezes “Eis a luz de Cristo”. O povo de Deus responde “Demos graças a Deus”. Nesta Missa lembramos também a Renovação das Promessas do Batismo, com benção da água e onde os catecúmenos recebem o seu Sacramento.
Esta deveria ser acolhida pelo povo de Deus como a missa mais linda do cristianismo, onde celebramos a vitória do Cristo que sofre, morre, mas ressuscita para que acreditemos que Ele vive e traz uma grande promessa: que junto do Pai existem muitas moradas para nós, basta que trilhemos o caminho dos mandamentos.
Chegamos ao Domingo de Páscoa. Páscoa significa o Dia do Senhor. Ela é celebrada todo domingo ou a cada Missa que participamos, pois estaremos ceando com o Senhor. Lembrando que a Missa continua quando o cristão sai da porta do templo, pois aí que deve viver intensamente a semana, respeitando seu semelhante, sua família, sua comunidade, seus colegas de trabalho. Como Deus nos pede no Lava-Pés: sejamos servos obedientes ao Pai.
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