Neste domingo, a liturgia da Palavra nos convida a refletir profundamente sobre onde temos colocado o nosso coração. No Evangelho segundo São Lucas, Jesus alerta seus discípulos sobre o perigo de acumular riquezas para si, mas não se tornar rico diante de Deus. A parábola do homem que acumulou bens pensando em garantir muitos anos de tranquilidade termina com uma advertência direta: “Louco! Ainda nesta noite pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que acumulaste?” (Lc 12,20).
Durante a homilia, nosso pároco destacou com firmeza a cultura da vaidade e da aparência, especialmente nociva aos nossos jovens. Vivemos tempos em que muitos sacrificam a saúde, o corpo e até a identidade para esconder os sinais do tempo ou para se enquadrar em padrões irreais. Essa busca por uma imagem idealizada tem adoecido corações e distorcido a verdadeira beleza que vem de Deus.
A Segunda Leitura, retirada da Carta de São Paulo aos Colossenses, também nos alerta contra a idolatria: “A cobiça é uma forma de idolatria” (Cl 3,5). O padre recordou que milhões de pessoas atualmente cultuam o dinheiro como se fosse um deus, desejando apenas ter mais e mais não para servir ou partilhar, mas por um vazio que nunca se preenche. “Isso não presta!”, enfatizou ele. “A idolatria do dinheiro está destruindo famílias, corrompendo a juventude e afastando as pessoas de Deus.”
Ao final, ele nos chamou à conversão: a reordenar os nossos desejos, a valorizar aquilo que é eterno e a buscar as coisas do alto. Que possamos, como comunidade, resistir à sedução do mundo e colocar nossa esperança naquilo que não passa.





































