Sexta-Feira Santa

Na Sexta-Feira Santa, celebramos a Paixão do Senhor, presidida pelo nosso pároco, Cônego Pedro Vilson, concelebrada pelo Diácono Valmir, com a participação dos seminaristas João e Leonan. Ao olharmos o Cristo crucificado, o pároco relembra do compromisso que temos com Ele, de não objetivar o olhar às sete chagas, à lança transpassada ou à coroa de espinhos, mas voltar o olhar ao compromisso.

Os fatos nos ajudam a assumir melhor a nossa fé. O ato de Judas, no Evangelho de Quarta-feira Santa, ao concordar em trair Jesus e beijá-lo como sinal para identificá-lo como o Messias, evidencia sua traição por trinta moedas. Isso nos adverte a não seguir seu exemplo. Comprometer-se com Jesus é seguir o exemplo de Maria, irmã de Lázaro, que ofereceu aquilo que tinha de melhor, como seu frasco de perfume mais caro, e não teve medo de gastar tudo o que tinha. Comprometer-se com Jesus é seguir o exemplo de Verônica, enxugar o rosto daqueles que sentem dor, daqueles que estão perdidos pelo caminho, ensanguentados pela dor de viver nas drogas, no álcool.  Comprometer-se com Jesus é seguir o exemplo de José de Arimateia, que assegurou que Jesus não fosse jogado em uma vala comum após sua morte. Graças à generosidade de José, Jesus foi sepultado em um jardim onde ninguém havia sido sepultado antes. “Precisamos mais de um amigo para morrer do que para começar a vida”, afirmou o nosso pároco; os verdadeiros amigos são aqueles que ficam ao nosso lado até o fim.

Ainda, em sua homilia, o pároco menciona o abandono a Deus, por parte de muitos, diante das dificuldades; no qual as pessoas são convidadas a ajudar na Igreja, mas, mesmo podendo, dizem não. Afirmou que devemos cultivar a generosidade e não reclamar do cansaço ao ser chamado a trabalhar para Cristo. A Igreja foi fundada por Jesus, Ele disse: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja”. A Igreja foi querida por Jesus. Por fim, a bacia de Lava-pés foi digna, Jesus pediu para que replicassem o ato ao próximo, aos nossos irmãos, diferente da bacia de Pilatos, que foi uma repulsa; bastou ser usada apenas uma vez para que fosse lembrada e negada por toda a história. Que o pecado da omissão não nos leve a lavar a mão na bacia de Pilatos. Comprometer-se com Jesus é ser amigo igual ao José de Arimateria, sempre presente.

Por Paula Doeringue | Pascom | Paróquia São Braz

Fotos Graci Muraro | Pascom | Paróquia São Braz

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