Quinta-Feira Santa

Na quinta-feira Santa, iniciamos o Tríduo Pascal, celebrando a missa solene da Ceia do Senhor, presidida pelo nosso pároco, Cônego Pedro Vilson, concelebrada pelo Diácono Valmir, com a participação dos seminaristas João e Leonan. A comunidade estava reunida para vivenciar este forte momento da fé, em que Cristo se entrega a nós no seu amor e na Eucaristia.

“Tendo amado os seus, amou-os até o fim”. Com esse trecho do Evangelho do dia, o nosso pároco iniciou sua homilia dizendo que a memória da Ceia Pascal nos mostra que Cristo deixou gestos e símbolos para que os tomássemos como exemplo. Destacou que este momento com os discípulos foi uma entrega; entrega amorosa do Calvário, revestida de saudade, aconchego e despedida, pois, logo após,  encontrar-se-ia com o seu traidor.

Jesus, ao lavar os pés dos discípulos, fez-se nosso servo, porque não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida. Ainda, ressaltou que as mãos de Jesus estão abertas na cruz, voltadas para nós. Em contrapartida, as mãos de Eva, em Gêneses, estão fechadas, pegando o fruto para si, porque queria ser como Deus, e trazendo para o mundo o pecado. Cristo, no entanto, veio para nos salvar.

Devemos seguir os passos de Cristo. Ele nos ordena por amor a Ele e, portanto, devemos nos amar mutuamente até dar a vida uns pelos outros – a maior prova de amor. Hoje damos vez à riqueza e à vergonha, descumprindo esse desejo do Senhor, entretanto, nosso pároco nos fala para nos reconciliarmos em família, na Paróquia, nos grupos da Igreja, e acolhermos o próximo por amor àquele que deu a vida por nós.

E esse é o único modo de celebrarmos a Páscoa e participarmos da Ceia Pascal: entregar as mágoas aos pés da cruz. Institui-se, então, a Eucaristia, corpo e sangue imolado, que nos trouxe a ressurreição e a vida eterna. Portanto, sejamos outros Cristos no mundo, pelos sinais e dons de nossa Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica. Ao comungarmos, não apenas nos unimos a Jesus, mas nos comprometemos a ir com Ele até a Cruz. Dignemo-nos a seguir a Páscoa Eterna.

Por Paula Doeringue | Pascom | Paróquia São Braz

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