Vocacionados ao Amor

Todos nós, a partir do momento em que fomos batizados e nos tornamos filhos de Deus, somos vocacionados ao Amor, então, nossa primeira missão ao recebermos a água que nos dá a vida, é amar, simplesmente amar. Mas a questão que inquieta os corações de muitos jovens católicos é: “aonde e como eu devo amar? ”. Essa questão irá nos acompanhar para o resto de nossas vidas, até o dia de irmos à casa do Pai e, chegando lá, falaremos com toda a certeza: “Senhor, eu amei!”. 

Falar de vocação me faz lembrar de um Bispo brasileiro que, em seus testemunhos de vida, falava que quando pequeno, em seu colégio, havia uma oração que inquietava seu coração: “Senhor, que eu empregue a minha vida em uma causa que valha a pena! ”. Este mesmo Bispo, então, afirmava: “Cristo é a causa que vele a pena!”. Assim como Ele se entregou por nós em um Cruz, nós também temos que nos entregar, independente de nossa vocação, seja no matrimônio, no sacerdócio ou na vida religiosa. E assim, dessa forma, amar.

Ainda, não há como falar em vocação sacerdotal sem, ao menos, mencionar o padroeiro dos párocos, São João Maria Vianney que, em particular, sou devoto. Durante sua vocação sacerdotal na paróquia de Ars, amou todo o seu povo e lutou pela salvação da sua comunidade. Quando João Maria foi assumir essa mesma paróquia, perdido pelo caminho, encontrou um jovenzinho e perguntou: “Aonde fica Ars? ” Tendo, o jovem, respondido, o Santo disse: “Você me mostrou o caminho para Ars e eu vou te mostrar o caminho do Céu”. Portanto, atender à vocação que Deus nos chama é exatamente isso, é querer e, acima de tudo, lutar pela salvação daqueles que Deus nos confiou, seja por nossa família ou, no caso de um sacerdote, por um povo.

Diante disso, pedimos para que o Senhor nos ajude a seguir nossa vocação e que, através dela, possamos amar. Que Nossa Senhora, Mãe das Vocações, interceda por nós!